

1955|1960
.ITANEL FERRAZ. Pastor. Nasceu no dia 26 de dezembro de 1922, em Curitiba. Filho de Arthur Romagnolli e de Elisa Ferraz Furquim Romagnolli. Três meses depois de seu nascimento, sua família se mudou para São Paulo.
Em 1940, começou a servir ao Exército em São Paulo, em uma tropa de cavalaria.
Conheceu o adventismo através de um tio que veio morar com sua família. Estagiava no Exército quando seu tio o convidava a ir à igreja aos domingos à noite, em sua única noite de folga. A princípio recusava, porém, começou a frequentar as reuniões da Igreja Adventista depois de muita insistência por parte do tio.
Convencido pelos ideais da IASD, concluiu que deveria deixar o Exército e as aulas noturnas. Todo o seu tempo agora estava tomado em leitura de assuntos religiosos.
No final do mesmo ano, decidiu fazer o Curso de Teologia, no CAB (atual UNASP-SP). Recebeu um estudo bíblico do Pr. Nelson Schwantes, pois já possuía amplo conhecimento da doutrina, e no dia 6 de outubro de 1940 foi batizado.
Foi, então, colportar na cidade de Jaú para estudar no ano seguinte. Desta forma, ingressou no CAB como aluno de teologia e se formou em 1943. Dois dias depois de sua formatura, no dia 8 de dezembro, recebeu o chamado do Pr. Moysés Nigre para ser o seu auxiliar no distrito da Igreja central Paulistana, que ia do centro de São Paulo até S. Roque, e também incluía a Igreja de Pinheiros e a da Lapa.
Em 1944 foi chamado para trabalhar no Amazonas. De lá, foi transferido para Belém, e depois voltou para São Paulo. Dirigiu o Departamento de jovens e Educação na Associação Paulista. Posteriormente, foi para Rio Claro, onde realizou uma série de conferências.
Casou-se com Sonila Michiles em 1947 e da união matrimonial nasceram duas filhas: Márcia Randolph e Marline.
Em 1954 foi enviado aos USA para fazer o Mestrado.
Retornando ao Brasil, assumiu o distrito da Igreja do Bairro do Belém, em São Paulo, e depois foi transferido para a Igreja Central Paulistana. Nesse período, a igreja, com mais de 30 anos, foi reformada. Quase no final da reforma, foi chamado para ser pastor da Igreja Central de Curitiba e na igreja do Bairro Juvevê. Também tomou a iniciativa da compra de um terreno para ser estabelecida uma nova igreja com uma maior capacidade de acomodação. Desta forma, em Curitiba deixou 5 novas igrejas.
Recebeu um novo chamado, para ser evangelista da Associação Paranaense. Seguidamente, assumiu o distrito de Londrina.
Assumiu a presidência da Associação Paranaense. Durante o dia visitava os irmãos, e à noite, pregava ou fazia reuniões com a comissão da igreja. Chegou a passar dois meses sem voltar para casa.
Em 1966 foi chamado como evangelista da união Sul-brasileira, cuja sede era em Moema, São Paulo. Fez campanhas em Utinga (São Paulo), em Brasília, DF, e duas séries ao mesmo tempo em Cuiabá. Uma na igreja, e outra em um salão alugado. Na metade das conferências, a União informou que havia acabado a verba, e mesmo assim, resolveu continuar sem o salário. No final, 300 pessoas foram batizadas, e assim foi organizada a Igreja do Porto.
Voltando de Cuiabá, foi o responsável pelo Departamento de Ação Missionária para toda a união Sul-brasileira, que naquele tempo compreendia os Estados de Goiás, Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande Do Sul.
Em 1975 foi chamado para os Departamentos de Escola Sabatina e Ação Missionária da Divisão Sul-Americana, que compreendia o Peru, Bolívia, Chile, Paraguai, Uruguai, Argentina e Brasil.
Durante seu ministério, ao todo, foram 24 igrejas fundadas. Depois de 40 anos de trabalho, se aposentou.
Atualmente reside em um sítio perto de São Paulo.
BIBLIOGRAFIA: SARLI, Tercio, Minha Vida de Pastor, Certeza Editorial, Campinas, SP, 2011.